sábado, 9 de junho de 2007

Orientações Básicas para Elaboração do Trabalho de Pesquisa

Orientações Básicas Para Elaboração Do Trabalho De Pesquisa
Seja um grande observador e anote tudo que for possível. Pegar pontos tais como: Fábrica, plantio, tanque de vinhoto, recursos hídricos etc...

Local: __________________________Data ___/___/___
Nome do Proprietário_______________________________________________________________
Localização da Fábrica______________________________________________________________
Nome da Empresa__________________________________________________________________
Área da Fazenda: _______________ Altitude _______________Área plantada_________________
Coordenadas: (GPS) Fábrica________________________ Tanque de vinhoto__________________ Plantação de cana_________________________ Recursos hídricos__________________________
1-Caracterização Geográfica: (descrever o local, paisagem, relevo,clima, acessos etc...) _________________________________________________________________________________
2-Levantamento Histórico ( Fotografias, reportagens, fatos interessantes, etc.)
Quem fundou, quando, onde?
Relação de proprietários e o atual proprietário.
Existe registro? Qual a data do registro?
Quantas marcas você possui?Quais? _________________________________________________________________________________
3-Formas de trabalho e novas tecnologias.
Número de funcionários.
Quais as formas de trabalho são utilizadas na fábrica?
Ao longo dos tempos, quais foram os avanços tecnológicos de produção?(Mudou a forma de fazer ou utensílios)
_________________________________________________________________________________
4-Destino da produção:
Capacidade instalada e capacidade de armazenada.
Quantidade e destino da produção.
Você adquire cachaça de outras fábricas? Por quê?
Quais os tipos de cana plantada na sua de produção, atende a produção.
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5-Práticas ambientais na produção de cachaça.
Observar da área de instalação até o processo de engarrafamento. (Anotar todos os detalhes)
Qual o destino dos resíduos e efluentes provenientes da fabricação de cachaça.
Vinhoto coração e cauda Bagaço Cinza Palmito e folhas Pé-de-cuba etc.
Como funciona o sistema de esgoto no local da empresa.
Águas de resfriamento e águas de lavagem.
Utiliza agrotóxico? Caso afirmativo, o que é feito com as embalagens vazias?Como é feita a
lavagem das mesmas e o seu acondicionamento.
De acordo com a DN 74/2004, a fábrica possui licenciamento ambiental ou autorização ambiental de funcionamento? Você já está cuidando do processo?
Existe um sistema de gestão ambiental implantado na empresa.?
Existem planos para a produção de álcool?

Se ouço esqueço,
Se vejo entendo,
Se faço aprendo...
Bom trabalho...
Com carinho,

Marilze e Araci



SEMENTES

RESUMO
Podemos afirmar que a descoberta do “poder” da semente, há cerca de 10.000 anos atrás, foi um elemento-chave no desenvolvimento do homem e sua civilização. Quando o homem das cavernas observou que, as sementes além de servirem de fonte de alimentos também podiam ser plantadas, ele na realidade estava fazendo uma poderosa descoberta que tem suas conseqüências ate os dias de hoje. O homem pré-histórico transformou-se de nômade e caçador em agricultor e sedentário, e é em decorrência dessa mudança que afirmamos que, a semente tem “poder”, ou seja, poder de fixar o homem. A partir desta fixação em terras férteis às margens de rios como o Nilo, Eufrates, Ganges, etc., desenvolveram-se as primeiras povoações organizadas e que constituíram inclusive o berço de nossa civilização. O homem reconheceu a importância das sementes desde os tempos mais remotos. Assim é que nas escavações no Egito, descobriram-se sementes de trigo dentro do túmulo dos faraós, mostrando assim o devotamento dos antigos egípcios às sementes.

INTRODUÇÃO
A natureza projetou as sementes para propagar e perpetuar as plantas. As sementes são os mecanismos de sobrevivência de suas próprias espécies. Um exemplo deste mecanismo é a adaptação das sementes às diversas regiões ecológicas do mundo, encontrando-as desde os climas mais frios aos mais tórridos e mesmo em áreas praticamente estéreis. Em regiões de clima frio, algumas espécies de sementes amadurecem no verão. Se elas germinassem imediatamente, as baixas temperaturas do inverno iriam causar a morte das plantas ainda muito jovens; então as sementes entram em estagio de repouso, ficam dormentes, e só vêm a germinar na primavera, quando as condições de temperatura e umidade são ideais.Cada semente contém uma reserva de alimentos e um embrião, que nada mais é do que uma miniatura da futura planta.A semente encontrando condições ideais, germina dando origem a uma nova planta, a qual irá produzir mais sementes. Assim o ciclo da vida das plantas continua através das sementes.
A SEMENTENS
as angiospermas, as folhas carpelares formam o pistilo da flor, abrigando os óvulos no interior de sua porção mais dilatada, o ovário. Em consequência, neste grupo de plantas as sementes se desenvolvem no interior dos frutos. Nas espécies pertencentes ás gimnospermas, os óvulos nascem também de folhas férteis, porém estas nao formam ovários, isto é, nao formam “urnas”, ou estruturas de proteção. Neste caso, os óvulos são livres e expostos ao ambiente, assim como as sementes que deles se originam. Estes dois grupos de plantas foram estabelecidos, tomando-se por base exatamente o caráter das sementes serem ou não contidas em frutos (Angiosperma: do grego Aggeion – vaso, urna + sperma = semente; Gimnosperma: do grego Gymmnos = nu + sperma = semente).
ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA
As sementes são geralmente de organização e estrutura bastante complexas, pois cada uma delas contém um indivíduo em estado embrionário, além de envoltórios protetores e eventuais tecidos nutritivos.Ao examinarmos uma semente, vamos distinguir, de início, duas partes fundamentais: o Tegumento e a Amêndoa. O primeiro é geralmente oriundo dos integumentos do óvulo e sua função primária é proteger a amêndoa. Seu aspecto, cor e consistência são bastante variáveis. Em alguns casos o tegumento é perfeitamente liso; em outros é áspero, rugoso ou provido de pelos. No exemplo clássico do feijão, a amêndoa é constituída pelo embrião, o qual possui duas folhas volumosas e ricas em reservas alimentares – os cotilédones (Fig. 1 A). Estes estão presos a uma certa altura do caulículo, permitindo distinguir aí uma zona epicotiledonar, ou epicótilo, e uma zona hipocotiledonar, ou hipogótilo. O epicótilo termina por uma plúmula, onde vamos encontrar duas pequeninas folhas, que se desenvolverão, após a germinação, nas duas folhas primárias. Em posição oposta à plúmula e em continuação ao hipocótilo, distinguimos a Radícula, a qual dará origem à raiz primária da futura planta.Em outras espécies, as sementes não reservam alimentos nos cotilédones do embrião, mas no endosperma ou albúmen. É o caso, por exemplo, da mamona (Ricinus communis), em que as duas folhas cotiledonares são bastante grandes, porém de aspecto laminar e sem reservas de alimentos (Fig. 1 B), Estes são armazenados no endosperma que envolve todo o embrião. Neste exemplo podemos notar ainda uma formação especial na região da micrópila — a Carúncula —, estrutura esta que se origina do tegumento da semente.Nem todas as Angiospermas possuem dois cotilédones em seus embriões. Muitas apresentam apenas um. Em função desse caráter, aquele grupo de plantas foi dividido em Monocotiledôneas e Dicotiledôneas. Os dois exemplos de sementes mencionados nos parágrafos anteriores pertencem ao último grupo. O milho, o arroz, a banana, as bromélias etc. pertencem ao primeiro. Na (figura 1 C) representamos a estrutura interna de uma cariopse, onde se pode ver o único cotilédone do embrião, encostado no endosperma, de onde absorverá os alimentos necessários ao desenvolvimento da plântula.Figura 1. Estrutura da semente A – Feijao (Phaseolus vulgaris). B – Mamoma (Ricinus Comunnis). C – Milho (Zea Mays)Vimos que muitas sementes apresentam reservas alimentares, as quais lhes foram fornecidas, pela planta-mãe, durante seu desenvolvimento. No feijão, estas reservas são acumuladas sob a forma de amido. No amendoim (Aracchis hïpogaea), no algodão e no girassol, predomina a reserva de óleos, Na soja (Glycine soja), a maior parte dos alimentos acumulados é constituída por proteína. Todos estes alimentos são consumidos em sua maior parte, durante a germinação e as primeiras fases do desenvolvimento da nova planta. No caso em que as reservas são feitas em folhas cotiledonares, poderíamos comparar a função destes órgãos ao das mamadeiras de um bebê. Quando os alimentos são acumulados no endosperma, o cotilédone geralmente tem a função de liberar enzimas para a digestão daquelas substâncias, bem como de absorver e conduzir os seus produtos até às demais partes do embrião.Fig. 1 D. No feijão, os cotilédones ricos em reservas alimentares servem ao embrião como duas mamadeiras.Em certas espécies as sementes são praticamente desprovidas de quaisquer reservas. Isto ocorre, por exemplo, entre as orquídeas, em certas begônias e cactáceas, as quais possuem sementes pequenas. Nestes casos, tão logo a semente germine e o embrião se distenda, a pequena plântula deve começar a fazer fotossíntese, a fim de se sustentar e manter o seu ulterior desenvolvimento. Frequentemente tais espécies possuem sementes fotoblásticas; o que podemos entender facilmente.
DISSEMINAÇÃO
Todo o processo de reprodução sexual da Gimnospermas e Angiospermas não atingiria sua meta final, se as sementes produzidas não pudessem ser eliminadas pela planta-mãe. Neste sentido, inúmeras adaptaçõe; foram desenvolvidas por aquelas plantas, as quais lhes permitem não só libertar as sementes, como disseminá-las de modo eficiente Com isto, muitas plantas conseguem evitar o acúmulo de seus descendentes em áreas reduzidas, o que fatalmente levaria a uma competição intensa entre eles próprios e à morte de sua maior parte. Com uma dispersão razoável, as plântulas ficam afastadas umas das outras, não competindo entre si. Além disto, as probabilidades de sobrevivência aumentam mais ainda, de vez que maior diversidade de ambientes é explorada. Das sementes libertadas, pelo menos algumas têm a "sorte" de encontrar ambiente favorável à sua germinação e desenvolvimento, aí se instalando definitivamente. Através de mecanismos eficientes de dispersão, as espécies conseguem invadir novas áreas, estendendo seus limites de ocorrência.Nem sempre a estrutura reprodutiva libertada pela planta-mãe é constituída apenas pela semente. Em muitos casos ela é bastante complexa, envolvendo não só a semente, como o fruto e outros órgãos da flor. A fim de não incorrermos em erros de natureza morfológica, passaremos a chamar aquelas estruturas de unidades de dispersão sejam elas constituídas exclusivamente pelas sementes ou não.Dentre os diversos veículos que servem para o transporte das unidades de dispersão, um dos mais importantes é o vento. As espécies adaptadas a este mecanismo de disseminação, frequentemente apresentam unidades de dispersão bastante leves ou providas de ampla superfície, possuindo alas, ou até mesmo "pára-quedas", o que facilita a sua sustentação pelo vento (Fig. 2). Nestes casos costumamos falar em espécies anemócoras.Outro mecanismo também de grande importância no transporte das unidades de dispersão é aquele realizado através de animais, razão pela qual chamamos de espécies zoócoras àquelas adaptadas a esse tipo de disseminação. Os carrapichos constituem um bom exemplo deste caso. Em outras espécies, os tecidos do funículo crescem ao redor da semente, formando um arilo. Este pode ser bastante pegajoso, aderindo com facilidade ao bico ou aos pés de pássaros, que procuram as sementes para sua alimentação. Em muitos casos o arilo é suculento e de colorido vivo, atraindo pássaros e outros animais, os quais comem as sementes e as defecam intactas em outros lugares. Apesar de certas unidades de dispersão não apresentarem adaptações mais notáveis a este mecanismo de dispersão, a sua riqueza em reservas alimentares atrai muitos animais. Embora parte delas seja destruída, muitas são esquecidas pelo animal em algum canto ou buraco, aí germinando.Fig. 2 — Diversos tipos de adaptações à disseminação. Vento: A — semente alada de peroba-do-campo (Aspidosperma sp). B — C—D — sementes de uma Composta, de uma Asclepiadácea e de uma Bromeliácea, providas de pára-quedas. E — fruto alado (sâmara) de Tipuana tipu. F — fruto aberto da paineira (Chorisia speciosa). Animais: G — aquênio do picão (Bidens pilosus). H — fruto de Desmodium sp. (carrapicho beiço-de-boi). I — fruto de Xanthium pennsylvanicum. Água: J — plântula de Avicenia schaurianna. K — fruto de côco-da-Bahia (Coccos nucifera). Fruto explosivo; L — fruto de mamona (Ricinus communis) lançando uma semente.As espécies hidrócoras são aquelas cujas unidades de dispersão estão adaptadas à disseminação pela água. Nestes casos, tais unidades apresentam, com frequência, estruturas que lhe permitem flutuar com facilidade. Um exemplo desse tipo de planta é o côco-da-Bahia (Coccos nucifera). Quando madure e seco, a parte fibrosa do fruto é bastante leve e cheia de ar, que facilita a flutuação do coco na água do mar e o seu transporte para outras praias.Para finalizar, podemos mencionar, ainda, o caso das espécies cujos frutos sofrem uma deiscência violenta, "estalando” nas horas mais quentes e secas do dia. Isto lhes possibilita lançar as sementes a distâncias bem razoáveis, como acontece na seringueira (Hevea brasiliensis), na sibipiruna (Caesalpinia peltophoroides) e na mamona (Ricinus communis).
GERMINAÇÃO
As sementes normalmente só germinam quando encontram condições favoráveis de umida-de, temperatura e arejamento. Caso contrário, elas podem permanecer vivas, porém em estado de quiescencia, o qual se caracteriza por um nível metabólico extremamente baixo. Em muitas espécies, mesmo que as condições ambientes preencham aqueles requisitos básicos, as sementes não germinam. Para fazê-lo, elas exigem condições específicas. Nestes casos, não podemos considerá-las apenas quiescentes, pois mesmo em presença de condições normalmente adequadas elas não conseguem germinar. Dizemos, então, que tais sementes se encontram em estado de Dormência.Em qualquer destes dois estados, as sementes podem permanecer viáveis, isto é, aptas a germinar, por um prazo variável. Em algumas espécies, bastam alguns meses de estocagem para que a maioria das sementes perca sua capacidade de germinação. Em outras isto só ocorre depois de muitos anos. As condições de estocagem influem, naturalmente, na duração da viabilidade das sementes. Com frequência, as condições ideais são aquelas que reúnem pequena umidade relativa do ar e temperaturas mais baixas. Para as firmas comerciais e instituições governamentais que suprem a agricultura com sementes selecionadas e de boa qualidade, o problema da estocagem é um dos mais sérios. Se ela não for bem feita, toneladas de sementes podem perder rapidamente sua viabilidade e tornar-se, assim, imprestáveis para os agricultores.Embora a germinação seja um fenômeno corriqueiro, a sua exata conceituação não é tão simples como possa parecer. Para o homem do campo, o conceito de germinação está ligado ao aparecimento da plântula à superfície do solo. Para um técnico em sementes, a germinação ocorre quando alguma parte do embrião cresce e emerge do interior da semente. Já para um fisiologista, a germinação se dá no exato momento em que o embrião sai de seu estado quiescente ou dormente e entra num estado de ativação metabólica. O crescimento e a emergência de um de seus órgãos não constitui a germinação propriamente dita, mas uma consequência dela.
GERMINAÇÃO HIPÓGEA E GERMINAÇÃO EPÍGEA
Enquanto a raiz se desenvolve normalmente, o caulículo, vencendo a resistência da superfície do solo, eleva-se acima deste e, em alguns casos arrasta os cotilédones, que se clorofila em presença de luz, transformando-se em duas primeiras folhas embrionárias ou cotiledonares. As plantinhas que elevam os cotilédones acima do solo denominam-se epígeas. Em outros casos, começam o alongamento do caulículo acima do ponto de inserção dos cotilédones, porem conservam-se estes soterrados, e neste caso, denomina-se hipógeas e surgem então da gêmula suas primeiras folhas.Foto 3.Após a germinação, o desenvolvimento das plantulas pode diferir bastante de uma espécie para outra. No feijão, a primeira coisa que emerge da semente é a radícula. Em seguida, o hipocótilo cresce e forma uma espécie de gancho, o qual se desfaz quando a plântula emerge do solo e se expõe à luz. Em consequência do crescimento do hipocótilo, os cotilédones são erguidos acima do chão, conforme aparece na (Fig. 4). À medida que a plântula se desenvolve, as reservas cotiledonares são consumidas, o que se pode observar pelo gradativo esvaziamento e murchamento daqueles dois órgãos. A plúmula se desenvolve e origina as duas folhas primárias, de aspecto cordiforme. A gema apical inicia seu crescimento logo a seguir, produzindo folhas compostas por três folíolos. Da continuação desse crescimento surge, então, uma planta completa de feijão.Figura 4. Germinação e fases iniciais do desenvolvimento de uma planta de feijão.No caso da mamona, o primeiro órgão a emergir da semente é, também, a radícula. Os cotilédones são foliáceos. Por crescimento do hipocótilo, eles também são erguidos acima do solo, por vezes ainda com restos de endosperma parcialmente digeridos. Logo em seguida, os cotilédones se expandem e se tornam verdes. A gema apical existente entre eles inicia suas atividades e começa a produzir folhas, agora já com a forma típica da folha de mamona (Figura 5.)Figura 5. Germinação e fases iniciais do desenvolvimento de uma planta de mamoma.Ao contrário das duas espécies anteriores, no milho o hipocótilo não se desenvolve. Em consequência, o único cotilédone permanece dentro do grão e não é erguido para fora da terra. Logo após a emergência da radícula, a coleoptile começa a crescer, perfura o solo e aparece à sua superfície. Frequentemente o afloramento da coleoptile é ajudado, também, pelo crescimento do mesocótilo, porção caulinar intermediária entre aquela parte da plântula e o cotilédone (Fig. 6). Em seguida, a coleoptile se fende longitudinalmente e de seu interior saem, então, as primeiras folhas.Figura 6. Germinação e fases iniciais do desenvolvimento de uma planta de milho.
DORMÊNCIA
As causas que determinam o estado de dormência das sementes de certas espécies podem ser diversas. Em muitos casos, particularmente frequentes entre Leguminosas, a dormência é devida à impermeabilidade dos tegumentos à água. Mesmo que a semente seja colocada em solo úmido, ela não se embebe, pois os tegumentos não deixam a água penetrar. É bastante escarificá-la um pouco para que, nas mesmas condições, ela se embeba e germine prontamente.Às vezes a impermeabilidade dos tegumentos não é à água, mas a gases como o oxigênio e o gás carbônico, o que também impede a germinação. Nas sementes fotoblásticas, o estado de dormência está intimamente relacionado com a presença ou ausência de luz.Em outros casos, a germinação das sementes depende de condições térmicas especiais. Embora embebidas, algumas só germinam se submetidas a temperaturas baixas, da ordem de 5 a 10ºC por um certo período. Outras exigem alternância de temperaturas.Particularmente interessante são aquelas espécies cujas sementes possuem inibídores de Germinação. Em tais casos, a germinação depende da lavagem dessas substâncias pela água de chuva que percola o solo, ou sua destruição através de outros mecanismos. Tais inibidores ocorrem, às vezes, nos próprios frutos, o que nos possibilita tentar explicar a não germinação das sementes enquanto presas a planta mãe.A cumarina, o ácido ferúligo e o ácido parasórbico são alguns dos inibidores naturais conhecidos, primeira é de fácil reconhecimento pelo agradável odor que cofere às sementes, como acontece na copaíba (Copaifera laug dorfii) e no cumaru (Dipterix odorata).Por outro lado, existem substâncias que, quando aplicadas a sementes dormentes, são capazes de estimular a sua germinação, Entre elas podemos citar o KNO3, as giberelinas e o etileno. Em oposição aos inibidores estas substâncias são consideradas estimuladores de germinação.
GLOSSÁRIO DE ALGUNS TERMOS USADOS NO TRABALHO
Anemocóras – sementes disseminadas pelo vento.Angiospermas – Planta cujas sementes ficam encerradas no interior de um ovário transformado em fruto.Arilo – excrescência da semente.Carincula – um tipo de arilo.Casca ou Tegumento — estojo protetor da semente.Caulículo – Parte do embrião que forma o caule.Clorofila — molécula que transforma, em presença de luz, o gás carbônico e água em alimento para as plantas.Coleóptilo - um envoltório protetor das folhas e embrião de gramíneas.Cotilédone ou Cotilédones — tecido de reserva alimentar do embrião, às vezes chamado de folhas embrionárias.Dicotilédone – semente com dois cotilédones.Dormência – é o perido que a semente leva para germinar após estar em ambiente propício.Embrião — é a parte da semente portadora da vida e transmissora dos caracteres específicos. é uma planta em miniatura, possuindo portanto, todos os órgãos principais.Endosperma – (albúmem) Tecido nutritivo presente em algumas sementes e que é consumido pelo embrião e plântula durante a germinação.Epicótilo — é a parte da plântula, acima da inserção dos cotilédones.Escutelo — corresponde ao cotilédone, e põe o embrião em contato com o endosperma. Epígea — plantas nas quais os cotilédones aparecem acima da superfície do solo.Fisiologia - a ciência que trata do processo da vida e organismos vivos.Genética — a ciência da hereditariedade; características as quais são herdadas e passadas de geração em geração.Germinação — reativação do crescimento do embrião e suas partes.Gimnosperma – Planta cujas sementes são nuas, no sentido de que não ficam encerradas no interior de um ovário transformado em fruto, mas presas a folhas carpelares abertas.Gramíneas — família de plantas entre as quais, estão inseridos os cereais.Hidrócoras – sementes disseminadas pela água.Hilo - uma cicatriz deixada na semente no ponto em que ela estava ligada à planta-mãe; bastante visível em algumas espécies (feijões), pouco visível em outras.Hipocótilo — a parte da plântula abaixo dos cotilédones e acima da raiz.Hipógea — plantas nas quais os cotilédones não aparecem acima da superfície do solo.Lote de semente — uma quantidade uniforme de sementes identificada por um número ou marca.Material inerte — pedaços de semente não maiores do que a metade da semente original e todo e qualquer material estranho que não seja semente.Mesocótilo – região do embrião onde se inserem os cotilédones.Monocotilédone — semente que só tem um cotilédone.Pericarpo - a parede do ovário madura e que forma a cobertura (casca) da semente de gramíneas.Pistilo ou carpelo – a parte dilatada e ocado carpelo é o ovário.Plântula, Plantinha — planta jovem desde quando ela emerge da semente até o momento em que ela não mais depende das reservas nutritivas da semente. Ela consiste em um epicótilo, um ou dois cotilédones, epicótilo e raiz.Plúmula ou Gêmula - o ponto de crescimento na parte superior do embrião; é cone vegetativo com as primeiras folhas propriamente ditas.Qualidade Fisiológica da Semente — é constituída por várias características, entre as quais sua germinação, vigor, teor de umidade, injúrias mecânicas, infecções por doenças, tamanho e desempenho.Radícula - a parte basal do embrião a qual dá origem a raiz primária. Raiz Primária — a raiz que cresce diretamente da radfcula do embrião. Raiz Secundária - qualquer raiz que não seja primária.Raiz Seminal — raízes que crescem acima do primeiro módulo da radfcula de milho.Semente Certificada — semente produzida sob controle oficial e normas específicas no sentido de manter satisfatória pureza e identidade da variedade da semente.Semente Dormente — é uma semente viva mas que não germina em ambiente natural (campo), ou artificial (laboratório), apesar de que as condições de calor, umidade e oxigénio sejam favoráveis à germinação.Semente Pura — a espécie ou variedade principal de semente no lote.Semente Silvestre Nociva — semente de qualquer planta que é considerada extremamente danosa à agricultura e que é de difícil controle através das práticas agrícolas normais.Sementes fotoblásticas – Sao desprovidas de quaisquer reservas, tão logo a semente germine o embrião se distenda, a plântula deve começar a fazer fotossíntese.Tegumento – qualquer invólucro ou estrutura que recobre ou reveste uma parte ou orgão vegetal.Zoócoras – sementes disseminadas através dos animais.


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